Os melhores lugares do mundo para morar com a família: segundo imigrantes
Todos os anos, o portal de pesquisas internacionais InterNations realiza o levantamento The World Through Expat Eyes, que consiste em uma série de variáveis com a finalidade de definir quais são os melhores destinos para quem deseja constituir e morar com a família – sob o olhar dos imigrantes.
Os melhores países para morar com a família
A pesquisa este ano considerou 45 países ao redor do globo, avaliando 43 diferentes aspectos de vida em uma escala de 1 a 7. A partir dessas questões, 5 grupos de subcategorias foram criados: Quality of Life (Qualidade de Vida), Ease of Settling In (Facilidade de Adaptar), Personal Finance (Finanças pessoais), Working Abroad (Trabalhando no Exterior) e Family Life (Vida Familiar).
Ainda que todos os fatores sejam importantes quando se avalia a possibilidade e morar com a família em determinado país, para estabelecer o parâmetro onde pais e crianças estrangeiras podem viver com mais igualdade e suporte às suas necessidades, levamos em principal consideração o ranking Family Life para divulgar os vencedores.
Com relação ao ano de 2015, o portal faz algumas observações pertinentes aos colocados no ano subsequente, ressaltando pontos positivos e negativos de determinados países participantes da pesquisa. São elas:
- Israel entra no top três com altas classificações em opções de assistência à criança e familiaridade;
- Brasil e Arábia Saudita permanecem firmes ao final do ranking;
- Houve uma redução drástica na qualidade da educação para a Áustria e Suécia;
- Observou-se uma menor satisfação referente às opções em cuidados infantis na Dinamarca;
- Noruega, Bélgica e Coréia do Sul emergem como grandes vencedoras.
Com base nestas informações, listamos a seguir as 12 primeiras posições deste ranking com países para morar com a família, e quais os quesitos em que eles levaram a melhor. Para consultar a pesquisa na íntegra, clique neste link.
1. Finlândia
Se pretende morar com a família em outro país, a Finlândia certamente é a melhor opção, segundo levantamento. Seu primeiro lugar se deu pois nenhum pai ou mãe relatou insatisfações sobre a saúde, bem-estar ou mesmo a segurança das crianças no país. 70% dos imigrantes disseram achar a educação no país excelente; e se compararmos com a média global, essa taxa é de apenas 21%.
- Disponibilidade em cuidados infantis e educação: 1º lugar
- Custo de cuidados infantis e educação: 1º lugar
- Qualidade da educação: 1º lugar
- Bem-estar familiar: 4º lugar
2. República Tcheca
O país saltou da 14ª para a 2ª, com 74% dos entrevistados alegando facilidade para arcar com a educação infantil. Por outro lado, só não alcançou o primeiro lugar no pódio devido à qualidade desse sistema.
- Disponibilidade em cuidados infantis e educação: 3º lugar
- Custo de cuidados infantis e educação: 3º lugar
- Qualidade da educação: 13º lugar
- Bem-estar familiar: 6º lugar
3. Israel
Israel subiu um lugar no ranking com relação ao último levantamento. Com isso, 81% dos pais imigrantes se mostraram felizes com o número de opções para cuidar das crianças e igualmente positivos no quesito educacional, com 84% de satisfação.
- Disponibilidade em cuidados infantis e educação: 5º lugar
- Custo de cuidados infantis e educação: 12º lugar
- Qualidade da educação: 6º lugar
- Bem-estar familiar: 5º lugar
4. Áustria
O país caiu do primeiro lugar no ano passado, para o 4º lugar este ano, devido a uma má exibição nos subíndices de Bem-Estar Familiar e Qualidade da Educação. “Além disso, embora a Áustria nunca tenha apresentado bons resultados em relação a uma atitude amigável com as famílias com crianças, agora está entre os três primeiros para este fator (43º em 45)”, disse o relatório.
- Disponibilidade em cuidados infantis e educação: 4º lugar
- Custo de cuidados infantis e educação: 5º lugar
- Qualidade da educação: 12º lugar
- Bem-estar familiar: 18º lugar
5. Suécia
No último levantamento, o país caiu do 3º para o 5º lugar. Isso é devido a uma queda do quesito qualidade de educação. De acordo com a pesquisa, “isso pode estar ligado à contínua crise que o sistema escolar sueco vem enfrentando nos últimos anos”.
- Disponibilidade em cuidados infantis e educação: 8º lugar
- Custo de cuidados infantis e educação: 2º lugar
- Qualidade da educação: 29º lugar
- Bem-estar familiar: 15º lugar
6. Noruega
Saltando do 17º ao 6º lugar no ranking de 2016, a Noruega apresentou uma considerável melhoria referente ao número de opções direcionados aos cuidados com as crianças imigrantes.
- Disponibilidade em cuidados infantis e educação: 12º lugar
- Custo de cuidados infantis e educação: 4º lugar
- Qualidade da educação: 26º lugar
- Bem-estar familiar: 9º lugar
7. Austrália
O país pontuou bem de maneira geral, mas o número um ficou principalmente para a subcategoria que envolve atividades de lazer para crianças.
- Disponibilidade em cuidados infantis e educação: 7º lugar
- Custo de cuidados infantis e educação: 29º lugar
- Qualidade da educação: 10º lugar
- Bem-estar familiar: 1º lugar
8. Taiwan
O país asiático obteve bons resultados, tanto no sub-índice de Segurança das Crianças, bem como na subcategoria Atitude Amigável para Famílias com Crianças.
- Disponibilidade em cuidados infantis e educação: 14º lugar
- Custo de cuidados infantis e educação: 15º lugar
- Qualidade da educação: 8º lugar
- Bem-estar familiar: 7º lugar
9. Bélgica
Se comparado ao ranking de 2014, o país recuperou a sua posição, demonstrando melhorias em todos os quesitos, principalmente com relação à disponibilidade de creches e sistema educacional.
- Disponibilidade em cuidados infantis e educação: 9º lugar
- Custo de cuidados infantis e educação: 10º lugar
- Qualidade da educação: 7º lugar
- Bem-estar familiar: 30º lugar
10. Alemanha
A Alemanha oferece educação gratuita e de alta qualidade, mas os imigrantes preferem enviar seus filhos para escolas internacionais, em vez de “escolas nacionais”, como “Deutsche Schule” (escolas bilíngues) – apenas 7% dos pais estrangeiros optam por esta escolha.
- Disponibilidade em cuidados infantis e educação: 22º lugar
- Custo de cuidados infantis e educação: 8º lugar
- Qualidade da educação: 15º lugar
- Bem-estar familiar: 16º lugar
11. França
Ser capaz de falar a língua local também é um fator importante para os pais estrangeiros. A pesquisa mostrou que, em geral, 36% das crianças imigrantes falam a língua local, mas na França 60% dos pais dizem que seus filhos são ótimos no francês.
- Disponibilidade em cuidados infantis e educação: 20º lugar
- Custo de cuidados infantis e educação: 9º lugar
- Qualidade da educação: 21º lugar
- Bem-estar familiar: 22º lugar
12. Polônia
O país obteve bons resultados, principalmente devido às pontuações conquistadas nas subcategorias referentes aos custos para educação e cuidados infantis, bem como a qualidade da educação oferecida.
- Disponibilidade em cuidados infantis e educação: 19º lugar
- Custo de cuidados infantis e educação: 14º lugar
- Qualidade da educação: 18º lugar
- Bem-estar familiar: 24º lugar
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