Tagine, cuscuz e mais tagine! Vamos falar da comida marroquina…
Antes de continuar esta saga, é preciso fazer uma pausa para refletir sobre uma das características mais marcantes desta viagem: a comida marroquina.
O Marrocos é um país que utiliza dos recursos que mais possui quando o assunto é gastronomia. Basta passar alguns dias no local para ver a dificuldade em encontrar plantações e espaços arborizados. Logo, tem que se comer o que a terra dá.
A colorida comida marroquina
Com pouco volume de chuva ao longo do ano, o que mais se vê são bananas, laranjas, batatas, cenouras e outros alimentos que se adaptam bem ao clima quente e seco. Esta acaba sendo a base da alimentação dos locais e também é a comida que vai parar no prato do turista.
Aos vegetais cozidos acrescenta-se carne, ovo, frango, e às vezes até mesmo peixe, e assim se tem tanto o famoso cuscuz marroquino como o tagine. A forma de preparo e cozimento é semelhante, ambos levando mais de meia hora para estarem prontos. Há também algumas variações de omelete e de churrasco (entre cafta e frango).
Como acompanhamento, desde o café da manhã ao jantar há pão. Muitos colocados em cestinhos e postos à mesa. Azeitona também não pode faltar, muitas vezes regada à azeite, com muitos condimentos e pimentões.
Salada marroquina. Foto: Nataly Lima
Por vezes também há uma salada como o nosso vinagrete, com cebola, tomates e pimentões para acompanhar. O açafrão está no sabor da maioria, se não em todos os pratos.
Os sucos de laranja frescos custam uma pechincha (cerca de 0,90€) e revezam com o típico chá marroquino, servido do alto para fazer espuma – segundo conta o guia do nosso grupo, quanto mais alto melhor (falamos disto logo, no próximo texto).
Suco de laranja no Marrocos é servido dentro dos hotéis e até na rua! Foto: Nataly Lima
No momento em que dá vontade de comer algum doce, há muito mel, compotas de frutas e uma massa frita que lembra muito o nosso pastel brasileiro ou mesmo uma panqueca.
Os efeitos colaterais
Logo no primeiro dia de viagem o guia avisa: “não bebam água da torneira e cuidado com a comida. Evitem comer legumes crus no início”. E muito bem avisado.
Pelo fato da água usada no local ter uma composição que a maioria das pessoas que vêm de fora não está acostumada, a comida marroquina pode causar um desconforto intestinal nos primeiros dias de consumo e, em alguns casos, os efeitos permanecem durante toda a viagem.
Água engarrafada no Marrocos. Foto: Nataly Lima
Diarreias, enjoos e outros efeitos indesejados são notados com muita frequência nos viajantes que visitam o país, o que é natural quando há uma grande mudança na alimentação.
Nestes casos, o jeito para amenizar a situação é ficar atento a tudo que se come e bebe (evitar até mesmo cubos de gelo!) e ter um kit de medicamentos para controlar o desconforto caso seja necessário.
Quanto custa uma refeição no Marrocos?
O valor de uma refeição no Marrocos depende da cidade e do local em si. Em restaurantes locais é possível comer um prato típico como tagine ou um sanduíche com cerca de 50 DH. Já em locais mais turísticos os preços sobem para os 90 DH – 150 DH.
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