Feira de Matosinhos: uma viagem medieval

Influenciada pelo vídeo da Nataly sobre Vícios de Viagem, resolvi mexer nas coisas que também guardo nas minhas idas e vindas por aí. Me sentindo como se estivesse na série Acumuladores da Discovery (que exagero!), mexi em alguns papéis, e lembrei dos lugares bacanas que visitei e que visitaria de novo, com certeza.

E daí pensei, o que eu poderia fazer com todas aquelas coisas, afinal guardadas elas não valiam de nada, e jogar fora é algo inimaginável para um acumulador. Então, o que para muitas pessoas veriam como uma pilha de lixo, eu vi um material rico de informações e dicas que poderiam ser compartilhadas aqui no site.

A inspiração para esse primeiro artigo foi uma revistinha com a programação da Feira Medieval de Matosinhos: Os Hospitalários no Caminho de Santiago. A Feira é aberta ao público, ou seja, for free (adoooro!). Foi o primeiro evento que presenciei, assim que cheguei em terras europeias, logo foi a primeira impressão que tive de Portugal, que já para adiantar, fiquei apaixonada por essa terrinha.

Feira-Medieval-Matosinhos

Sobre a feira, ela acontece no Mosteiro de Leça do Balio, ela recria a história através da festa medieval sobre a época da peregrinação. Para quem quiser saber mais dessa parte histórica ou mais informações sobre a Feira, é bacana acessar o site.

Bom, chegar na Feira foi como se estivesse viajando no tempo, primeiro porque o mosteiro, as roupas, os acessórios tudo era tipicamente medieval. Para vocês terem uma ideia, era como estar no set de filmagem do filme Coração de Cavaleiro.

Feira-Medieval-Matosinhos

Todas as tendas eram visualmente lindas e as tendas de comida eram olfativamente deliciosas.Para começar, comi um sande (lanche) de carne de porco, que estava sendo assada no espeto com pão caseiro e vinho. Bebida no Brasil é cerveja, na Europa é vinho.

E além do vinho, uma iguaria da Feira, é o licor de Ginja. É um licor produzido através da Ginja, uma fruta muita próxima da cereja, que foi servido em um copinho de chocolate. Com muita força, consegui tirar uma foto antes que acabasse.

Falando nisso, queria fazer uma observação em relação as fotos que estão vendo nesse artigo. Elas não são de boa qualidade, foram tiradas de uma máquina compacta simples. Mas as fotos ilustram um pouco o que quero contar, então está valendo.

Feira-Medieval-Matosinhos

Voltando a Feira, além dessas, haviam muitas opções de comida. De sobremesa tenho de dizer que recorri a tenda de crepes com recheio doce, que cheiravam do início da Feira ao final dela, já há alguns metros de distância. Escolhi chocolate e amêndoas como recheio, mas tinha muita opção para quem é formiga como eu.

Sobre as atrações, em cada canto da Feira estava acontecendo algo. A programação era rica. Você tinha músicos tocando ao vivo com instrumentos medievais, dança do ventre, saltimbancos, acrobacias, encantadores de serpentes, bufões, cetraria, malabaristas, cuspidores de fogo, treinos com armas medievais, entre muitas outras atrações. As principais delas eram as peças teatrais que recriavam ceias medievais e torneios a cavalo, que são atrações que você deve comprar os ingressos antecipadamente, mas custam um valor simbólico.

A Feira Medieval de Matosinhos dura em torno de quatro dias e todos os dias tem espetáculo de encerramento. No dia em que fui, os personagens cantavam e dançavam ao som da gaita-de-foles, eles começam no mercado, onde era a região das tendas, e seguiam até a saída. Todos os convidados caminhavam seguindo o grupo vendo a beleza do espetáculo e por fim iam embora satisfeitos.

No final, como sempre compro lembrancinhas de todo lugar que vou, comprei uma mini compotinha de doce de abóbora com amêndoas. Comprei porque fiquei encantada com o tamanho do potinho, uma graça. E o doce então, maravilhoso. E assim, segue a dica do dia: nunca compre miniaturas de comidas que pareçam gostosas, o potinho logo perde a graça quando a comida acaba.

Além da Feira, você vai acabar visitando uns dos países mais graciosos que já conheci. Portugal é um Brasil europeu, se posso assim dizer. As vilas, os bondinhos, as confeitarias… Além de todo mundo falar português com aquele sotaque gostoso de ouvir. Espero falar mais sobre Portugal nos próximos textos e encontrar mais apaixonados por esse país.

[su_note note_color=”#FABA0D”]Este conteúdo é de responsabilidade do autor da coluna Acumuladora de Viagem e está sujeito a alterações sem aviso prévio.[/su_note]

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Todo viajante tem um vício!

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