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Comprar carro exterior: do preço ao pé na estrada

Diversos países são conhecidos e enaltecidos por ter um transporte público que funciona. Entretanto, principalmente em países do hemisfério norte, os períodos de outono e inverno não são convidativos a ir e vir debaixo de muita chuva e um frio imperdoável. E é nessa hora que se quer saber como comprar carro no exterior e já sair rodando.

Como comprar carro no exterior

Ainda que seja possível comprar um carro popular com 500 euros – quando falamos de países como Irlanda, Portugal, Espanha, França e outros -, há muito o que se  informar e providenciar se não quiser ser surpreendido por multas e até penhora de bens.

Esse processo é teoricamente fácil, de modo que portais como OLX, Stand Virtual, Sapo Auto e Custo Justo, no caso de Portugal; Donedeal, na Irlanda; e Craiglist e Autotrader na América do Norte, reúnem uma infinidade de automóveis a preços e qualidades diversas. Até mesmo em estacionamentos a pesquisa pode ser bem confiável e vantajosa.

Antes de fechar negócio, leve o veículo a um mecânico idôneo e olho aberto! Não é por que você saiu do Brasil, que pessoas mal intencionadas vão deixar de te enganar. Por experiência própria, fique atento para que aquela “pecinha barata e fácil de encontrar” não se transforme em um pesadelo. Principalmente pelo baixo custo de se adquirir um automóvel no exterior, muitos mecânicos podem simplesmente te mandar “comprar outro”, ao invés de consertar. True story!

Fazendo a transferência de nome

Na hora de fechar negócio, preste atenção ao processo de transferência do veículo, que implica geralmente no pagamento de taxas – reduzidas quando efetuadas pela internet – e em uma série de responsabilidades que se seguem.

No caso de Portugal, basta que o novo condutor pague a transferência do veículo (cerca de 65 euros) e anualmente, esteja com o IUC, ou Imposto Único de Circulação, em dia. Tal imposto oscila de acordo com o ano e a cilindrada do veículo, estando ele entre 50 e 150 euros. Já na Espanha, paga-se o Impuesto sobre Vehiculos de Tracción Mecánica (IVTM), para poder circular, e assim por diante, de acordo com o país de destino.

Seguro automotivo

Um erro crucial que pode te causar problemas sérios é esquecer-se de contratar um seguro automotivo. Diferentemente do DPVAT, que pagamos anualmente no Brasil para indenizar vítimas de trânsito, o seguro no exterior é particular e obrigatório, devendo ele ser contratado diretamente com uma seguradora.

Nesse caso, o contratante poderá optar, no mínimo, por um seguro básico contra terceiros, que geralmente é a modalidade mais barata. É importante fazer um comparativo de simulações entre seguradoras para escolher a empresa mais adequada para o seu bolso, e aquela que não te cobrará mais por não ser natural do país.

Na Europa, as seguradoras mais comuns são a Direct, Allianz e Generali, sendo elas presentes em diversos países do continente. Não deixe para depois e, preferencialmente, pague por planos anuais para economizar mais. A não contratação de um seguro, por mais simples que seja, pode lhe render multa e dores de cabeça adicionais, por ser estrangeiro.

Vistoria

Outros países também submetem os automóveis a uma vistoria; mas nem de longe ela se assemelha à olhadela que acontece no Brasil.

Tanto na Europa como na América do Norte, essa inspeção é consideravelmente rígida, e o veículo não pode circular enquanto não for aprovado nessa etapa. O processo consiste em check-up de luzes, freios, suspensão, emissão de gases, balanceamento, para-brisas e outros, segmentados em faltas leves, moderadas ou graves.

Caso tenha sido reprovado com faltas leves, você terá cerca de 30 dias para corrigir o problema e voltar para inspeção – pagando novamente pelo teste (cerca de 35 euros). Se ultrapassar esse prazo e não retornar, a consequência certamente vai doer no seu bolso. Enfatizo tanto esses cuidados, pois já perdi 200 euros, um dia antes de vender o carro, por não ter renovado a IPO (Inspeção Periódica Obrigatória) em Portugal.

Rodando com o carro no exterior

Usando a CNH fora do Brasil

Em países da União Europeia, Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein é possível dirigir normalmente com o documento brasileiro válido, desde que ainda não tenha excedido o prazo de 6 meses desde a sua chegada no país.

Findo esse prazo, será preciso efetuar a troca do documento por uma habilitação local. Em geral, somente concedida a residentes em situação legal no país. Para consultar requisitos e custos específicos, dirija-se ao Consulado-Geral do Brasil com a sua CNH e visto de residência em mãos.

Em adição, aqueles que estão em Portugal, podem agilizar essa troca dirigindo-se a um posto do IMTT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres) munido de um comprovante de legitimidade da sua CNH, emitido pelo DETRAN (pela internet, gratuitamente), e pagar uma taxa aproximada de 30 euros.

Pode ser interessante também saber mais sobre a PID (Permissão Internacional para Dirigir) ainda no Brasil.

Rodando com o carro

Se chegou até aqui, você provavelmente já aprendeu muita coisa sobre ter um carro no exterior, mas para alguns, rodar com ele pode ser a parte mais difícil. Afinal, países como a Irlanda, por exemplo, te presentearão com a mão inglesa – tudo ao contrário, e uma terrível dificuldade em se acostumar.

Além dessa questão estrutural, existem legislações específicas, atitudes que podem lhe render multas e até mesmo meios distintos de cobrança para pedágios. Enquanto alguns países como a Espanha permitem o tráfego livre e cobram o pedágio somente nas cabines equivalentes, outros como Portugal aplicam, além das cancelas, um sistema ponto-a-ponto, que o condutor deverá pagar em até quinze dias após a viagem, em uma agências dos Correios.

É comum estrangeiros só descobrirem o que tinham de pagar quando são parados em uma blitz . Portanto, nunca deixe as obrigações como condutor para depois, principalmente quando falamos em países desenvolvidos. Enquanto a nossa preocupação é com os roubos, lá eles se esmeram em evitar acidentes. Informe-se quanto às leis e tenha sempre alguém de confiança para te orientar nos primeiros passos fora do Brasil.

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