Dirigir nos Estados Unidos: veja se é permitido usar a CNH
Segundo a página oficial do governo americano, para dirigir nos Estados Unidos basta que o turista possua uma licença para conduzir válida (a CNH, no caso dos brasileiros).
Porém, como os Estados Unidos é um país em que cada estado tem autonomia, e que as leis estaduais de trânsito se sobressaem às leis federais, em alguns territórios é exigida a PID (Permissão Internacional para Dirigir). Com isso, o mais recomendado é obter a PID, principalmente se você pretende conduzir em estados diferentes do país.
Como dirigir nos Estados Unidos com a PID
No site do Departamento de Trânsito de cada estado é possível verificar se a PID é exigida, além da CNH, no território em questão, portanto, vale a pena consultar o(s) site(s) do estado(s) que você vai visitar. Essa consulta é recomendada, também, para verificar as normas de trânsito, que podem mudar de estado para estado.
Ter a PID é recomendável também porque, caso você seja parado em alguma blitz policial, a verificação de que você pode dirigir é bem mais rápida com esse documento, que possui uma versão em inglês. Se o policial não conseguir entender a CNH, provavelmente você será levado ao Departamento de Trânsito para que alguém especializado realmente te libere ao verificar que está tudo OK, o que te fará perder tempo.
Qualquer motorista brasileiro que possua CNH definitiva e dentro da validade pode solicitar a PID junto ao Departamento de Trânsito do estado brasileiro que emitiu sua carta de motorista. O preços variam em cada estado: no Rio de Janeiro, por exemplo, a taxa é de R$135,23 e o procedimento pode ser conferido no site do Detran-RJ. Já em São Paulo custa R$259,05, conforme informado no site do Detran-SP.
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Para quem vai residir no país
Pessoas que moram nos Estados Unidos podem usar a CNH nos primeiros 180 dias, mas terão que solicitar a carteira de motorista americana para continuar dirigindo. Os preços e os documentos que devem ser apresentados para realizar o procedimento variam, mais uma vez, de estado para estado (consulte o site do DMV – Departament of Motor Vehicules do estado em que você vive para saber direitinho o que precisará apresentar).
Conforme informa o Consulado Brasileiro, os principais documentos exigidos são: CNH válida, documento de identidade, comprovação da condição legal de residência, exame prático e teórico e inscrição na previdência social (Social Security) dos EUA.
Em países da Europa, como Espanha ou Portugal, após verificarem que a CNH é oficial e comprovarem o status do estrangeiro como residente, ela simplesmente é trocada pela carteira de motorista do país. Já nos EUA, o estrangeiro residente precisa passar por todo o processo teórico e prático, ou seja, fazer os exames de legislação e de condução.
Esses exames podem ser marcados pela própria pessoa via internet no site do Departamento de Trânsito do estado em que reside. Ao contrário do Brasil, não é necessário comprovar que você fez aulas de teoria e prática: o material teórico fica disponível no site de cada estado, e o exame prático pode ser marcado por quem deseja dirigir.
Geralmente, é no dia do exame prático que você deve apresentar toda a documentação solicitada para obter sua licença de condução americana.
Alugar carro nos Estados Unidos
Os carros podem ser alugados via internet, com antecedência (o que é recomendável) e pagos pelo cartão de crédito; ou podem ser alugados na hora.
Nos dois casos, será necessário apresentar o passaporte e a CNH (e a PID, se necessário), para retirar o veículo. O governo americano recomenda que o pagamento seja feito sempre no crédito para evitar que a pessoa fique com a conta desfalcada durante a viagem.
Outras dicas na hora de alugar carros no país são:
- fique atento ao seguro, muitas vezes o seguro-viagem que você fez já cobre também aluguel de carro, ou, dependendo do cartão de crédito usado na reserva, esse tipo de serviço pode estar incluído no uso do cartão; assim, procure informar-se para não acabar fazendo outro seguro na locadora de carros.
- verifique as condições do carro antes de tirá-lo da loja e, se possível, que um funcionário te acompanhe. Caso você perceba algum problema ou arranhão, por exemplo, peça que o funcionário anote que o carro já estava nesse estado, assim você não será responsabilizado e nem terá que pagar alguma taxa de reparos na hora da devolução do veículo.
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