((__lxGc__=window.__lxGc__||{'s':{},'b':0})['s']['_209439']=__lxGc__['s']['_209439']||{'b':{}})['b']['_617534']={'i':__lxGc__.b++}; ((__lxGc__=window.__lxGc__||{'s':{},'b':0})['s']['_209439']=__lxGc__['s']['_209439']||{'b':{}})['b']['_636852']={'i':__lxGc__.b++};

Morar em Londres sem falar inglês: é possível?

Muitas pessoas me perguntam se é possível morar em um país onde se fala outro idioma e sobreviver sem ser fluente nessa língua e a resposta é sempre a mesma: sim, desde que se tenha intenção em aprender a língua e uma noção básica da mesma.

Eu particularmente já morei em pelo menos três países de diferentes idiomas do meu e sei as vantagens e desvantagens de falar a língua nativa. No caso de Londres, para mim, foi a mais fácil.

Nunca estudei inglês enquanto morei no Brasil e para falar que não tive base alguma, estudei aquele inglês basicão que todo mundo do estado de São Paulo pelo menos têm uma ideia. Como um bom estudante de humanas, sempre fui muito de ler, ouvir música (e cantar no chuveiro), jogar videogame (e na época não tinha jogos traduzidos), e ver filmes e series com o áudio original (muitas vezes sem legenda mesmo porque não aguentava esperar até que ela estivesse disponível). Isso me ajudou muito com o contato com o idioma e com o tempo, fui pegando gosto.

Chegando em Londres

Quando cheguei em Londres pela primeira vez, depois de vinte e tantos anos de Brasil e mais dois de Portugal, achava que estava pronto para essa nova empreitada e me enganei. O sotaque é diferente, as pessoas falam mais rápido e, no dia a dia, ninguém tem muita paciência para parar e explicar tudo. Isso sem falar nas gírias que faz parte do dia a dia dos Londoners (como são chamadas as pessoas que moram aqui).

Nos primeiros dias, meu coração quase saía pela boca quando precisava resolver algo pelo telefone ou precisava ter uma conversa mais longa com alguém. Nos barzinhos da vida, sorria e fazia que sim com a cabeça o tempo todo para tudo o que as outras pessoas diziam, mesmo sem entender nada. O tempo foi passando e hoje é muito mais fácil entender. Isso porque, diferente de muitas pessoas que conheço, que vão para outro país e acabam vivendo 24 h só com conterrâneos, eu me aventurei e coloquei como meta para mim ter amigos de outras nacionalidades e me jogar na aventura de TER que falar inglês.

No próximo mês eu completo um ano de Londres e posso dizer que nesse tempo já possuo um nível avançado. Já identifico de que parte de Londres ou do Reino Unido é determinada pessoa pelo sotaque, consigo entender os mais variados sotaques do mundo todo e não tenho mais medo de falar em público e me relacionar com as pessoas.

Dicas pra Vida

Estude. Se esforce e tente falar. Há vários aplicativos, sites e apostilas na internet e grande parte deles são gratuitos. Se quer começar a estudar hoje, não desanime por ter que começar pelo básico. Se não tiver uma grana para investir num curso, estude em casa, todos os dias religiosamente no mesmo horário. Ou a caminho do trabalho por exemplo.

Falar também é bom. Se tiver um amigo que também saiba um pouco, falem entre vocês em inglês. Isso ajuda a criar autoconfiança com a nova língua, além de praticar o speaking, listening e seu vocabulário. E a melhor parte: errou? É na boa, seu amigo pode te corrigir e vice-versa.

Se já está por aqui há algum tempo ou acabou de chegar, pega um jornal daqueles grátis que tem espalhados pela cidade e se esforce para ler, pelo menos, uma matéria inteira do começo ao fim (Horóscopo também vale!). Com o tempo, você nem vai perceber e um dia você vai pensar “Poxa, eu falo inglês bem melhor que eu imaginava”. E para finalizar, o que faz de Londres tão surreal com a experiência da língua é o fato que ninguém vai falar nada do seu sotaque pois cerca de 80% da população da cidade é estrangeira e tem tanto sotaque quanto você.

Gostou desse post? Compartilhe e acompanhe mais dicas também no Facebook e YouTube

Veja também:

Facebook      Nosso grupo      Twitter    Youtube

[su_service title=”Atenção” icon=”https://www.jafezasmalas.com/wp-content/uploads/2015/06/jfam-simbolo.png” size=”30″]Este conteúdo é de exclusividade do Já Fez as Malas e não pode ser reproduzido parcial ou integralmente sem autorização prévia. Caso queira referenciar o conteúdo abordado neste artigo, pode-se utilizar um link para a matéria.[/su_service]


Envie e receba dinheiro no exterior