Não é segredo que Portugal é um país de sonho para muita gente. Além do clima e do custo de vida sempre colocados como uma vantagem clara em relação a outros países europeus, é também riquíssimo em belezas naturais e bastante seguro. E, para a revista eletrônica Live and Invest Overseas, esses foram alguns dos fatores considerados na hora de colocar a sua capital no topo do ranking de melhores lugares para se viver em 2018. Lisboa, definitivamente, está conquistando estrangeiros de todas as idades.

Os 10 melhores lugares para viver em 2018

De acordo com a publicação, a liderança lisboeta tem também muito a ver com a sua bela e bem preservada arquitetura, as suas imponentes construções coloniais e a sua estratégica posição geográfica: mesmo de frente para o Rio Tejo. Aparentemente, mesmo passados mais de 500 anos da Era dos Descobrimentos, a cidade conserva o seu frescor e sabe muito bem olhar pelo seu patrimônio.

Lisboa recebe ainda destaque por ser uma excelente cidade para investimentos imobiliários. Apesar de algumas áreas estarem com preços absolutamente inflacionados, como é o caso do Chiado, é possível encontrar regiões mais accessíveis, como Oeiras, parte da zona metropolitana, mas fora da cidade propriamente dita.

Mas e as outras posições do ranking? Quais serão os outros 9 melhores lugares ao redor do mundo para se viver este ano? Confira e, se já está com planos de alçar voos mais altos em breve, escolha aquele que mais combina com o seu estilo de vida.

Cali (Colômbia)

Ocupando a segunda posição do ranking, está a terceira maior cidade colombiana. A publicação garante que todo o alarde em torno da segurança no local é exagerado e, sobretudo, ultrapassado. Cali é um lugar seguro e barato, até 30% mais econômico que Medellín, por exemplo.

Outros pontos que contam a favor da cidade são o seu clima agradável, o seu povo acolhedor e o fato de ser a capital da salsa.

Santo Domingo (República Dominicana)

O fato de ser a capital do país latino americano com o mais rápido crescimento econômico diz muito sobre Santo Domingo. Uma palavra que a define neste momento é prosperidade e isso é claramente visível em suas ruas e na atividade comercial efervescente.

A cidade não deixa a desejar em nada em termos de serviços, atividades culturais e entretenimento, o que fez o turismo local disparar. Para quem pensa em se mudar para lá, mais uma boa notícia: os vistos de residências e programas de cidadania estão entre os mais rápidos e fáceis da lista.

San Pedro (Cayo Ambergris, Belize)

Se você procura uma cidade já bastante desenvolvida, com muita agitação, apenas serviços de ponta, quase uma metrópole, San Pedro não é o local mais indicado. A cidade, localizada na ilha de Cayo Ambergris, está em pleno desenvolvimento e tomada por uma comunidade estrangeira a impulsioná-la.

Banhada pelo mar do Caribe, é um bom lugar para investir com preços razoáveis levando em conta os valores em outras localidades caribenhas. É o destino ideal para quem quer desacelerar ou recomeçar no paraíso.

Saint-Chinian (França)

E quem disse que não é possível viver bem pagando barato na França? Saint-Chinian está aí na lista justamente para provar isso. Com propriedades que custam a metade do que custariam em Provence, por exemplo, tem o encanto de uma pequena vila, mas uma economia em crescimento. A cultura de vinho da região é a principal responsável por isso.

O excelente serviço de transportes faz com que seja totalmente possível viver sem carro por lá. A amabilidade dos menos de 2 mil habitantes locais também conta a favor de Saint-Chinian.

Città Sant’Angelo (Itália)

A região de Abruzzo, na Itália, sempre foi conhecida como uma das mais pobres do país. No entanto, isso vem mudando, mais precisamente desde a década de 50. Isso é ainda mais notável em Città Sant’Angelo, que tem investido pesado no turismo, e com sucesso.

De acordo com a pesquisa, um casa consegue viver confortavelmente com cerca de US$ 1.400 por mês, incluindo o aluguel da casa ou apartamento.

Ljubljana (Eslovênia)

O passado da Eslovênia certamente afastou o interesse turístico durante longos e tenebrosos anos, mas isso aparentemente ficou para trás. A sua capital, a moderna e encantadora Ljubljana, tem atraído cada vez estrangeiros. As suas belezas naturais estão no topo das preferências de quem a visita.

Viver lá é desfrutar do melhor do Primeiro Mundo, uma vez que o país é o segundo mais rico dos eslavos, mas pagando preços juntos. Segundo a publicação, as despesas de um casal, por mês, ronda os US$ 1.500.

Playa Del Carmen (México)

Será que pode ter algo de errado em morar a 1 hora de Cancún? Claro que não. Playa Del Carmen já foi uma pacata vila de pescadores, mas isso definitivamente ficou no passado. Nos anos 2000, chegou a ser a cidade mexicana com o maior crescimento populacional. E não é à toa, com uma economia estável e empregos de sobra, estranho seria se fosse diferente.

A população é bastante eclética e esse é considerado um ótimo local para quem quer se estabelecer, formar família e também estar ativo no mercado de trabalho.

Bali (Indonésia)

Bali já é um famoso destino turístico, mas também para a ser ambicionado por quem busca um estilo de vida mais desacelerado. Apesar de toda a visibilidade ter deixado alguns locais da ilha cheios ou inflacionados, ainda existem muitas opções em que a qualidade e o custo de vida casam muito bem.

Uma opção citada na pesquisa é a pequena cidade de Sanur, onde se consegue viver muito bem por menos. Além disso, não atrai tanta atenção turística, perfeito para quem quer desfrutar do que Bali tem de melhor, sem tantas aglomerações.

Da Nang (Vietnã)

O Vietnã é um país para quem quer, definitivamente, sair da sua zona de conforto. E sair da zona de conforto não quer dizer viver em condições ruins. Da Nang, a terceira maior cidade vietnamita, é um exemplo de que os estereótipos não funcionam por lá. Apesar de aparentemente provinciana, é extremamente organizada e progressista.

Nos últimos anos, o seu desenvolvimento econômico tem sido exponencial e a perspectiva para os próximos tempos é ainda melhor.

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