Nasceu em favela, lavou pratos e hoje é doutor nos EUA

André Luiz de Souza nasceu na favela em Alto Vera Cruz, em Belo Horizonte, Minas Gerais. O pai, motorista, e a mãe, manicure. Mas a história dele não se resume dessa forma. Segundo divulgado no Yahoo Notícias, o mineiro começou a traçar seu futuro ao ingressar no curso de Letras da UFMG, enquanto contava também com dois empregos para pagar as contas e ajudar a família.

O percurso foi difícil. Devido a muitas faltas André quase perdeu o semestre do curso, que por sinal se inscreveu por adorar falar inglês, segundo relatou em depoimento. Decidido em se aperfeiçoar no idioma conseguiu fazer um intercâmbio em 2003, na Universidade do Texas, Estados Unidos. Uma das partes incríveis da história: André precisava de 6 mil reais para comprovar que tinha como se manter durante o intercâmbio. Pediu emprestado para os amigos, anexou ao pedido do visto e quando foi aprovado devolveu o valor a todos envolvidos. Chegou nos Estados Unidos com apenas U$26.

Para se manter foi à luta e a saída foi lavar pratos. O problema é que por conta do trabalho ilegal teve o intercâmbio cancelado e teve que retornar ao Brasil. A única ponte que o ligava agora ao sonho americano foi o contato com uma professora no Texas, a qual ele ajudou na recolha de alguns dados mesmo estando no Brasil. O tempo passou e surgiu o convite para que André realizasse o doutorado nos Estados Unidos, agora com uma bolsa que cobriria algumas despesas básicas.

Após muita persistência, hoje André Luiz de Souza é um dos responsáveis do Cyber Institute, que faz estudos baseados em testes cognitivos, além de professor na Universidade do Alabama. E claro, inspiração pra muita gente.

 

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