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“Querida, pegue as crianças. Vamos mudar… de país”

[su_highlight background=”#f8db2d”]Mudar de país com família e tudo: como é?[/su_highlight]

E quando vem aquela proposta maravilhosa na empresa, mas é pra trabalhar em outro país: partir de mala e cuia e se jogar no novo ou ficar no que é mais seguro e deixar as coisas como estão? A primeira opção foi a escolha da família de Eliane Lopes, que quando surgiu uma oportunidade na carreira do marido resolveu em conjunto embarcar para Santiago, capital do Chile, junto com seus dois filhos.

A primeira tarefa de Eliane foi pesquisar: desde escola, mercado, os melhores bairros, segurança, até a história do Chile ela disse que pesquisou assim que decidiram fazer a mudança. Chegando lá, ela notou logo de cara algumas semelhanças com São Paulo, onde morava no Brasil. “Acho Santiago parecida com São Paulo, cidade grande, com bastante comércio, lugares pra conhecer, restaurantes, porém com muito mais estrutura, segurança e organização, menos habitantes, menos trânsito”.

Já no bolso, Eliane já notou algumas diferenças. Eletrônicos, maquiagens e perfumes e até carros, segundo já observou, são muito mais baratos que no Brasil. Ela dá o exemplo: “um carro que no Brasil custa R$80.000 aqui custa R$40.000”. Ficam no meio termo da classificação de Eliane as compras de supermercado e também a mensalidade da escola dos filhos. Já cuidar dos cabelos e das unhas nos salões de beleza ela tem achado mais caro.

[su_quote cite=”Eliane Lopes”]Se a oportunidade surgir, não tenha medo, e se tiver, como eu tive, enfrente. [/su_quote]

Um ponto importante para a mudança de uma família inteira, principalmente com filhos pequenos, é a questão da língua. Ela conta que eles não falavam espanhol e que estão aprendendo no dia a dia. A velocidade que os chilenos falam às vezes dificulta, mas ela afirma que estão se saindo bem nessa tarefa e que para as crianças ainda é mais fácil: “eles se adaptam mais facilmente por serem novinhos”.

Quanto à mudança que sofreu na sua rotina ela descreve que atualmente não trabalha mais e assim sobra tempo para cuidar dos filhos, levar e buscar na escola, cuidar da casa, passear e outras atividades. O marido trabalha a três quadras de casa, por isso pode ir lá almoçar e às vezes dá tempo de ir buscar as crianças junto com Eliane. Fica aqui claro que a maior mudança para a rotina da família não foi o idioma ou os preços diferentes, mas a qualidade de vida.

Mesmo com as coisas boas, Eliane não podia deixar de dizer da saudade que sente. Saudade da alegria do povo brasileiro, da comida, da família e amigos e também do ministério, já que é pastora e canta na igreja. Em falar em igreja, ela conta que já fez amigas. Encontrou um grupo de mulheres para orar, além de uma professora de piano com quem está tendo aulas.

Com toda essa mudança positiva, Eliane deixa um conselho para quem enfrentar uma situação semelhante onde se vai viver uma grande mudança, como a que ela tem vivido: “toda mudança traz o novo e o novo sempre vai ser bom. Novas experiências, nova cultura, novo jeito de ver o mundo. Às vezes nos tornamos tão pequenos com nossos pensamentos que não enxergamos as inúmeras possibilidades que Deus nos dá. Se a oportunidade surgir, não tenha medo, e se tiver, como eu tive, enfrente. Viva seu direito de lutar pelos sonhos e o principal, viva um dia de cada vez”.

[su_highlight background=”#f8db2d”]Veja as fotos de Eliane com a família, em Santiago, no Chile :-)[/su_highlight]

Este texto faz parte da coluna Brasil com S, onde reunimos histórias de brasileiros vivendo por aí, mundo afora.

 

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