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Trabalhar no Uruguai em 2018: salários, vistos e vagas

Saber como e o que é preciso para trabalhar no Uruguai é fundamental para quem pretende construir uma vida no país. Depois de Portugal, esse tem sido um destino muito procurado pelos brasileiros nos últimos tempos tanto para visitar como para viver.

É fundamental entender como funciona o mercado de trabalho do país, como são as ofertas de emprego para brasileiros, os salários e quais áreas com mais destaque por lá. Essa recolha inicial de informações é tão importante como saber qual o custo de vida local.

Como trabalhar no Uruguai em 2018

Não é difícil encontrar brasileiros que foram trabalhar no Uruguai e que tenham encontrado uma colocação com relativa facilidade. O país tem, neste momento, uma taxa de desemprego de 9,04%, de acordo com o Instituto Nacional de Estadística, até mais positiva que a do Brasil, cerca de 12%

O processo relativamente desburocratizado para conseguir autorização para trabalhar também tem um papel importante aqui. Quem vai do Brasil pode tanto solicitar a residência permanente como a Mercosul e ambas garantem a possibilidade de trabalhar legalmente no Uruguai. Isso faz com que os empregadores encarem a contratação de brasileiros como algo até bastante simples e viável, se esses atenderem aos requisitos das vagas.

No entanto, é preciso ter em mente que o emprego não necessariamente será na área almejada e/ou com o salário dos sonhos. Além disso, é importante ter fluência no espanhol. Há cargos que valorizam o conhecimento do português, mas, via de regra, a língua oficial do país é a mais requisitada.

A concorrência também é forte. Além dos próprios uruguaios, há os brasileiros nascidos na fronteira que têm mais facilidade em dominar tanto português como espanhol e os argentinos que cada vez migram para lá. Por isso, a fluência no inglês pode contar pontos a favor nesse quesito.

Guia com tipos de visto para o Uruguai

Salário mínimo no Uruguai

O salário mínimo do Uruguai atualmente é de 13.430 pesos uruguaios (cerca de R$ 1.518). No início de 2018, era considerado o segundo mais alto da América Latina, perdendo apenas para os 9.500 pesos argentinos, moeda que, neste momento, sofre uma acentuada desvalorização.

A partir de 1º de janeiro de 2019, o valor subirá para 15.000 pesos uruguaios, conforme foi anunciado pelo governo. Para os movimentos sociais nacionais, a quantia ideal seria 16.500 pesos uruguaios.

Salário médio das principais profissões

Tal como no Brasil, o salário mínimo serve (ou deveria servir) como uma espécie de base e orientação para o restante das remunerações praticadas. No entanto, há setores que ganham muito mais do que isso e outros que podem ganhar menos, especialmente se a vaga for em moldes mais informais.

Diversas empresas de consultoria divulgam todos os anos uma espécie de relatório com os valores médios praticados em algumas das principais áreas de atuação do país. No Guía Salarial 2018 da Addeco é possível encontrar as remunerações mínimas e máximas para os mais diversos cargos, levando em consideração se a entrada em uma pequena, média ou grande empresa. Confira abaixo alguns destaques:

  • Assistente Administrativo: UYU 15.548 a UYU 34.345
  • Secretária: UYU 16.929 a UYU 37.396
  • Gerente de Recursos Humanos: UYU 101.341 a UYU 223.857
  • Técnico de Segurança do Trabalho: UYU 14.808 a UYU 43.442
  • Motorista de Caminhão: UYU 19.781 a UYU 58.031
  • Advogado: UYU 18.089 a UYU 53.067
  • Analista Contábil: UYU 14.525 a UYU 42.610
  • Gerente Financeiro: UYU 80.907 a UYU 237.351
  • Gerente de Marketing: UYU 79.001 a UYU 231.761
  • Operador de Call Center: UYU 12.432 a UYU 36.470
  • Coordenador de Base de Dados: UYU 17.908 a UYU 52.536
  • Analista Programador: UYU 17.745 a UYU 52.058

Como encontrar vagas de emprego no Uruguai

Antes mesmo de pisar em solo uruguaio, é possível encontrar vagas de emprego. A internet pode ser uma grande aliada nesta pesquisa e, quem sabe, o caminho para a inclusão no mercado de trabalho local. Alguns sites que podem ser úteis na procura são:

Para quem já chegou ao país existe ainda a possibilidade de recorrer a organizações que auxiliam no processo de colocação profissional. As mais conhecidas são os Centros Públicos de Empleo, que fazem parte do Ministerio de Trabajo y Seguridad Social. Lá, todos os cidadãos e residentes com mais de 18 anos podem receber auxílio gratuitamente para encontrar vagas e programas de formação profissional. No site da iniciativa estão listadas as cidades e as localizações dos centro.

Há ainda o INEFOP (Instituto Nacional de Empleo y Formación Profesional) que não indica vagas ou faz contato entre trabalhadores e empresas, mas capacita os profissionais. As formações podem ser uma excelente maneira de adquirir mais competências e, de quebra, perceber melhor a lógica do mercado de trabalho uruguaio.

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Direitos do trabalhador

Trabalhar no Uruguai como estrangeiro significa ter acesso aos mesmos direitos que os trabalhadores nacionais, desde que se esteja em situação legal. Toda a informação sobre o assunto é fundamental para garantir proteção em situações delicadas ou até inesperadas como uma demissão ou uma doença repentina.

Segurança Social

Graças aos acordos bilaterais entre Uruguai e Brasil, os brasileiros têm acesso ao regime de Segurança Social do país vizinho. Podem e devem realizar as suas contribuições enquanto estiverem empregados, seja de forma dependente ou independente.

Para ter acesso a qualquer posterior benefício, é necessário realizar a inscrição no Banco de Previsión Social, que faz parte do Instituto de Seguridad Social. Os documentos e os valores das contribuições variam de acordo com o tipo de inscrição e com os rendimentos dos requerente.

O interessado deve dirigir-se a qualquer uma das sucursais em Montevidéu ou nas outras cidades do interior do país para saber como proceder quanto à inscrição e contribuição.

Subsídios

Com a inscrição regularizada na Segurança Social, o trabalhador passa a ter acesso a determinados subsídios que lhe assegurem em situações mais vulneráveis como gravidez, doença e desemprego. Em cada caso, é preciso procurar uma sucursal do Instituto para solicitar o benefício.

O Subsídio Maternidade é uma prestação atribuídas às trabalhadoras de atividade privada e mulheres em seguro desemprego nas 6 semanas anteriores e posteriores ao parto. Há ainda o Subsídio de Paternidade, que é atribuído aos(às) parceiros(as), estando também disponível para casais do mesmo sexo. O valor do benefício corresponde a 100% da remuneração mensal recebida nos últimos 6 meses e mais a cota da licença, a ser calculada de acordo com cada caso.

No caso do Seguro Desemprego, podem receber todos os trabalhadores que foram demitidos ou ficaram sem colocação contra a sua vontade. O fato deve ser comunicado nos 30 seguintes ao desligamento da empresa. Nesse período, o requerente fica inscrito no centro de emprego também e precisa participar de formações que adequem as suas habilidades às exigências do mercado de trabalho.

Por sua vez, o Seguro Doença aplica-se a qualquer trabalhador (desde o primeiro dia) que sofra com alguma situação de saúde, seja ela provocada pelo trabalho ou não. A cobertura pode ser de até um ano, prorrogada por mais outro, ou de até dois anos alternados em um período de quatro anos se a doença for a mesma.

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Vistos para trabalhar no Uruguai

Os brasileiros ganham automaticamente autorização para trabalhar no Uruguai de duas formas: através da residência permanente ou da Residência Mercosul. Desde 2017, é possível solicitar a permanente sem antes ter passado por uma temporária e, assim, conseguir o direito à cédula de identidade uruguaia. O documento garante direitos iguais aos dos cidadãos nacionais nos mais diversos casos.

Qualquer um dos processos costuma ser bastante simples tanto para nacionais do Brasil como de qualquer outro país que faça parte do Mercosul. A residência permanente pode ser facilmente requisitada em território brasileiro ou uruguaio com a apresentação de documentos que incluem RG, carteira de vacinação e certidão de antecedentes criminais, além de outros. Depois, será preciso apresentar alguns dados e documentos da empresa se já houve um contrato de trabalho prestes a ser assinado.

A Residência Mercosul tem uma validade de dois anos e não precisa que o requerente justifique, à partida, quais as suas intenções durante este período no país. Vale ressaltar que esse tipo de autorização de residência só pode ser renovada uma única vez por igual período.

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