Oi leitor, está tudo bem com você?

Como cachorro é sempre um tema recorrente por aqui resolvi falar de lugares legais e coisas que você pode fazer com ele por aqui.

Caixa de transporte para pets

Aqui em Portugal é permitido levar seu amigo no metro e comboio, para viagens maiores como Porto – Lisboa você precisa levar ele na caixa de transporte para não pagar passagem (a caixa deve ter a medida máxima de 80cm – 60cm – 50cm que é também o tamanho máximo de bagagem permitido por eles, mas já te adiando que se a caixa for maior que 70cm – 53cm – 49cm (que é o tamanho da caixa do Fred) ele terá que ir separado de você no lugar onde ficam as malas (uma espécie de prateleira que tem sempre no começo e fim de cada carruagem).

Sei disso, pois a do Fred passou – literalmente – raspando no corredor e coube no espaço exato entre uma cadeira e outra, de modo que eu precisei vir com as pernas por cima da caixa. Caso sua caixa seja maior, eu aconselho que você pegue o primeiro ou último assento para que possa ficar o mais próximo possível dele (obs: minha experiência foi com o Alpha, que é um modelo de trem bem parecido com avião e foi no qual eu transportei o Fred. Caso você pegue o internacional ou intercidades deve consultar a CP para saber mais informações sobre os tamanhos.

Segundo a própria CP, não existe limite de tamanho para que os animais viagem fora da sua caixa de transporte, apenas algumas exigências:

• Ele deve estar com trela/guia;
• Deve usar focinheira;
• Você deve levar a carteirinha de vacinação e registro municipal (caso você não resida aqui eles aceitam os documentos aeroportuários)
• O cão paga o valor inteiro do bilhete, mesmo que você compre o seu na promoção o cão paga sempre o valor cheio do bilhete.

Ficou com alguma dúvida? No site da CP tem um chat onde você pode conversar com um funcionário.

Para quem quer passear de metro pode ficar tranquilo, pois não precisa nada disso, a menos que seu animal seja muito grande (nesse caso eu aconselho sempre andar com a focinheira no bolso para não ter problemas) você precisa apenas usar – claro – a guia/trela sempre e eles não pagam nada pra usar o metro.

Para quem quer passear em parques pelo Porto é preciso ficar atento, pois a maior parte dos parques da cidade não aceita que você entre com um animal. Sim, eu também não entendo e isso não me agrada nem um pouco, mas é a regra. Sei que no Parque da Cidade é permitido (inclusive no restaurante que tem lá dentro também pode levar seu cachorro para dentro do restaurante se você reservar antes, é incrível!). Então, caso você queira ir em algum parque antes pesquise o parque que pretende ir, alguns que não permitem: Jardim Botânico, Serralves e Jardins do Palácio de Cristal.

Minhas dicas para aproveitar o Porto com seu cachorro

Se você estiver lendo isso no verão eu aconselho que você não saia com seu pet para passeios médios e longos antes das 17h. Aqui é muito calor e seu animal pode até passar mal, fora que ele corre o sério risco de queimar as patinhas com o calor do solo. Sempre lembre de dar muita água pra ele. Passeios noturnos são sempre deliciosos, além de encontrar vários outros tutores nesse período a temperatura no verão é bem agradável.

O que eu mais gosto de fazer o ano todo é comer na ribeira e levar o Fred. A maior parte dos restaurantes tem mesas do lado de fora e com sombra e muitos deles adoram animais e até trazem um potinho de água pra ele, essa é a dica mais bacana que eu tenho pra te dar.

Pra finalizar, acho válido dizer que os shoppings/centros comerciais não aceitam (eu pelo menos nunca vi um que aceite) animais, eles até permitem mas se você os levar no colo, então dependendo do tamanho do seu pense muito bem antes de entrar em algum com ele.
Espero que você aproveite muito a linda cidade do Porto com seu melhor amigo!

Até semana que vem ☺

Este conteúdo é de total responsabilidade do autor da coluna Isis Zimmerman. Acompanhe a Isis no YouTube.

Veja também:

• Como chegamos até o Porto
• Como viajar com seu pet para a Europa: o caso do Fred
• Como foi a adaptação do Fred em Portugal
• “Não pensamos por que deveríamos mudar do Brasil e sim por que deveríamos ficar”

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