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Irlanda: por que eu decidi ficar

Antes de começarmos a descorrer sobre esse assunto deixe apresentar-me. Meu nome é Nicole, paulistana, 26 anos e como muitos, publicitária. Moro na Irlanda há quase dois anos e hoje estou dividindo com você o porque eu decidi ficar.

Resolvi mudar

Há quase dois anos, após uma desilusão amorosa e um pouco cansada da vida busy que levava em São Paulo, eu tive um sonho. Sim, literalmente um sonho e não aqueles figurativos os quais planejamos a algum tempo. Eu sonhei que viajava pelo mundo, que falava outra língua e que estava conhecendo o novo. No dia seguinte fiquei pensativa, afinal, será que era um sinal? Será que isso era pra mim?

Sempre imaginei que o intercâmbio como algo inatingível, que só apenas filhos de famílias bem sucedidas teriam essa oportunidade na vida.

Passaram-se alguns meses e a vontade de viajar foi ficando maior. E meu emprego estável? E a minha família? Meus amigos, meu dog… A decisão não foi fácil mas como a primeira vez na vida eu me joguei sem pensar e quando percebi eu já estava com o curso comprado e as passagens na mão.

Dublin, aí vou eu

Dublin me recebeu de braços abertos e logo nos primeiros dias encarei alguns desafios: o frio, acomodação fixa, a primeira compra no mercado, o primeiro dia de aula, o caminho de volta pra casa. Tudo era novo. Dias se passaram e com eles todas as responsabilidades chegaram, aluguel, alimentação, conta no banco, dividir apê com pessoas que eu nunca vi na vida. Cada dia que se passava era uma conquista, uma ligação ao banco para pedir a senha online (em inglês, OMG!) o pedido do lanche na rede de fast food e as conversas na sala de aula.

A melhor coisa que fiz

Nicole gravando o Taste of Dublin

Em 2017 gravando para o meu canal Taste of Dublin Brasil.

Hoje, meses depois, 15 kilos a menos, 5 Países visitados, muitos amigos e inúmeras história para contar.

E as noites que a saudade aperta? E as datas comemorativas que passamos longe? Aprendi que você não precisa estar fisicamente perto para estar PERTO. Faço de tudo para me sentir bem e valorizar as pessoas que amo mesmo estando longe. Sei que a minha jornada aqui ainda não terminou.

O intercâmbio pra mim foi um divisor de águas, uma escola que aprendi o know-how da vida e posso te dizer uma coisa? Foi definitivamente a melhor coisa que eu fiz.

Este conteúdo é de total responsabilidade do autor da coluna Nicole Zanellato.

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