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Um relato de quem viaja por amor e não por moda

Viajar está na moda. Está em alta nas redes sociais. Está no sonho de muita gente e no meio de muitos planejamentos financeiros por aí.

Sinto muitas vezes que as fotos mais buscadas já não são dos pratos de comida mais bonitos, nem da roupa da moda e sim do lugar mais deslumbrante. Viajar virou moda. Virou um monte de fotos manipuladas para tornar-nos buscadores de lugares irreais.

Não quero julgar ninguém e a forma como viaja. Acredito que cada um tem a liberdade para usar a viagem como bem entender. O fato de eu não me identificar com as pessoas que pegam voos longos para estar dentro de um resort de luxo não me dá o direito de achar isso incorreto.

Mas hoje eu só quero falar com você. Você que talvez se identificou com o título desse texto porque é um viajante de alma. Você que sente, que ri, que passa por apuros, que lembra dos cheiros, das vozes, da energia e leva com você um pedacinho de cada lugar que passou.

Quero falar com você que, quando vê um lugar que nunca foi na tv ou internet, não pensa só na foto maravilhosa que pode fazer, mas tem um desejo enorme de ver de perto aquele lugar. Que não se conforma só com a imagem fria de uma tela e deseja sentir toda aquela experiência. Sou como você, que pensa que a viagem é mais que um descanso de férias. Que sente uma vontade grande de viver só de saber que existem milhares de lugares a serem descobertos.

Viajar é uma das coisas que dá sentido à minha vida, que me faz querer viver muitos anos e me impulsa para chegar nos meus objetivos. Viajar já foi um escape para mim. Já foi me ausentar e fugir dos meus problemas. Mas foi viajando que eu percebi tudo isso e viajando que fui me encontrando aos poucos e percebendo que não podia fugir da minha própria vida.

Hoje eu sei, que a viagem pode me dar em dias o que eu demoraria anos para aprender. A viagem me faz enxergar em outra perspectiva, me leva para outra dimensão. Ela faz eu perceber que nada que eu aprendi é um dogma. Que a verdade absoluta só existe se não formos sensíveis o suficiente para perceber que ela só é mais uma confirmação para o nosso ego.

A viagem alimenta os meus sonhos. Me faz sentir parte do mundo, joga os meus preconceitos na minha cara e me força a encarar eles de frente.

Viajar me fez perceber, que apesar de estarmos no mesmo planeta, vivemos em realidades diferentes. Que somos capazes de ver a mesma coisa, mas enxergar de formas distintas. Que enxergar, não tem a ver com a luz que reflete em um objeto e entra na nossa retina. Que cada imagem é distorcida pela bagagem que a gente carrega dentro de nós.

Viajar é sentir a natureza. Como ela se desenvolve em cada canto do planeta. Como ela sobrevive, vive, respira e se sustenta. Nos mostra seus cheiros, suas belezas e suas habilidades com cada clima. Ela me surpreende nas suas infinitas formas em cada lugar que eu passo.

Viajo por amor. Amor à vida e ao descobrir. Viajo para reforçar a minha esperança no ser humano, para encontrar o que nos torna internacionalmente iguais. Busco em cada olhar a vontade de ser feliz.

Viajo com a alma e sinto que minha alma ainda tem muito mais para descobrir.

Este conteúdo é de total responsabilidade do autor da coluna Julia Queiroz. Siga também o blog da Julia.

 

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