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Conhecendo Viseu, uma das cidades portuguesas com mais qualidade de vida

Depois da paisagem e da magia incrível que o Douro proporcionou, seguimos o nosso enoturismo para o Sul, a caminho do Dão. A primeira Região Demarcada de vinhos não licorosos no país, em 1908, está localizada na província de Beira Alta, centro de Portugal e é conhecida como a Borgonha Portuguesa.

Os lugares que visitamos ficam na região de Viseu. Antes de chegar ao hotel, fizemos uma parada na vinícola Casa de Santar, fundada em 1790. Foi uma visita ímpar e um dia delicioso.

O que é que Viseu tem?

Viseu foi considerada, por quatro anos consecutivos, a cidade portuguesa com mais qualidade de vida, conforme informação repassada pela recepcionista do hotel. Devido a isso, em 2016, a câmara municipal convidou oito artistas para fazer uma releitura da marca da cidade “Viseu, a melhor cidade para viver” – com os seguintes temas como inspiração: cidade-jardim, cidade de Grão Vasco e (ou) cidade vinhateira. Essa arte com a uva em formato de coração foi uma dessas releituras e vem de encontro com o enoturismo do Dão.

Viseu é universitária, moderna, aconchegante, envolvente e com super infraestrutura. Fiquei apaixonada e seria uma das cidades em que eu moraria fácil. O hotel Palácio dos Melos é muito interessante, pois, como tudo em Portugal, é histórico e este edifício pertence ao século XV.

Mas o que tem pra fazer em Viseu? Primeiro de tudo, a melhor forma de conhecer uma cidade é sair caminhando por ela e apreciá-la em todos os sentidos. Algumas dicas:

Roteiro de Street Art: é um festival de grafite a céu aberto e o roteiro possui vinte e sete pontos de visitas. Aqui estão todas as informações sobre o Festival Street Art.

Praça da República: desde 1886 é o principal núcleo da cidade. Conhecida como Rossio, possui um painel de azulejos datado de 1930, representando o mundo rural. Aqui também se concentrava o centro financeiro e econômico da cidade no final do século XIX.

Museu Almeida Moreira: aberto terça das 14h às 18h; de quarta a domingo das 10h às 13h e das 14h às 18h. Fechado em 25 de dezembro, 01 de janeiro, domingo de Páscoa e 01 de maio.

Jardim das Mães: no centro do jardim encontra-se uma escultura de 1940, de Oliveira Ferreira, dedicada à sua mãe e intitulada “O melhor sono da nossa vida” – um menino dormindo no colo da mãe – e premiada em segundo lugar na XXVII Exposição da Sociedade Nacional de Belas-Artes de 1930.

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco: vista extraordinária da Praça da República, a igreja possui uma suntuosa escadaria que leva o turista a uma das mais belas referências da arquitetura religiosa pertencentes à segunda metade do século XVIII, aos painéis de azulejos e ao imponente órgão em seu interior. Aberta diariamente das 7h às 19h.

Porta do Soar e Muralha Afonsina: a Porta do Soar é uma das entradas mais significativas da vila medieval de Viseu, pertencente ao século XV e corresponde a uma das sete portas da cidade. A imponente Muralha Afonsina levou quase setenta anos para ser construída e recebeu esse nome porque seu término aconteceu durante o reinado de D. Afonso V.

Catedral de Viseu/Tesouro e Museu da Catedral de Viseu: Edifício construído no início do século XII, está ligado ao paço condal e ao castelo. O Museu está situado no interior da catedral, no piso superior, e apresenta um acervo dedicado ao Tesouro da Sé e os novecentos anos de história da catedral, sem contar que pode ser apreciada uma das mais belas vistas da cidade. Abertura da catedral: de segunda a sábado, das 9h às 12h e das 14h às 18h; domingo: das 9h30 às 12h e das 14h às 18h. Tesouro – Museu da Catedral de Viseu: todos os dias das 9h às 12h e das 14h às 17h. Fechado às segundas, manhãs de sábados e manhãs dos dias santos.

Cava de Viriato: aqui está um dos maiores mistérios da história viseense e da arqueologia portuguesa. Do alto é possível apreciar uma planta octogonal, com trinta e dois hectares, composto por oito taludes em terra, com duzentos e cinquenta metros de comprimento cada, ligados aos fossos de água com dezesseis metros de largura e quatro de profundidade. Simplesmente uma das mais perfeitas obras de engenharia em terra da Península Ibérica.

Jardins do Paço Episcopal do Fontelo/Parque do Fontelo: é um jardim renascentista, de influência italiana e criada entre 1526 e 1547, pelo Bispo de Viseu D. Miguel da Silva. Vale a pena sentar e apreciar a natureza e sua arquitetura paisagística. Aberto 24h.

Solar do Vinho do Dão/Paço Episcopal do Fontelo: pertencente ao século XII, os bispos de Viseu moraram aqui até meados do século XX. Hoje o Solar hospeda em seu edifício a Comissão Vitivinícola Regional do Dão, sendo o ponto de partida da Rota do Vinho do Dão.

Para saber mais sobre Viseu e tudo o que a cidade oferece, além do patrimônio histórico, claro, o site Visit Viseu é completo. Há mais roteiros históricos, gastronômicos, enoturísticos e etc.

Ainda no Dão, visitamos a Caminhos Cruzados e Quinta da Falorca. E assim terminamos o nosso enoturismo com a última parada em Leiria, onde pudemos conhecer o alto astral dos proprietários da Vidigal Wines. Nosso ônibus chegou em Lisboa e eu me despedi de todos, agradecendo pelo carinho da turma e por esse tour (e job) que foi para lá de especial. Marido e as filhas caninas me esperavam em Vila Real para matar a saudade.

*Algumas informações foram pesquisadas e imagens retiradas nos sites: Visit Viseu, Casa de Santar, Montebelo Hotéis e Resorts, Trip Advisor, Portugalin.

 

Este conteúdo é de total responsabilidade do autor da coluna Roberta OrtolanSiga também blog da Roberta.

 

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