Nossa primeira viagem internacional

Olá querido leitor, tudo bem?

Hoje eu vim falar de uma viagem já antiga, mas muito especial: Argentina. Foi a nossa primeira viagem internacional e adivinha, fomos em lua de mel (own <3)

Foi um tanto quanto confuso pra mim conhecer a Argentina como conheci. Naquela época eu queria vir pra Europa, mas o orçamento só deu pra ir até a casa dos hermanos mesmo e lá fui eu totalmente sem expectativas e te digo: foi incrível!

Apesar de a lua de mel de muita gente ser algo planejado com muita antecedência a minha não foi rs. Compramos tudo cerca de 15 dias antes do casamento e diz pra mim: qual noiva consegue planejar uma viagem 15 dias antes do seu casamento? EU é que não fui! haha

Obviamente naquele momento tínhamos muitas outras coisas pra resolver a viagem acabou ficando totalmente de lado. Nossa lua de mel foi um presente da nossa família e (graças a Deus) já vinha com alguns passeios incluídos e transporte do aeroporto pro hotel também.

Pensa num casal sem experiência alguma com viagem. Isso mesmo, prazer!

Além de ser a nossa primeira viagem internacional, poucas vezes eu tinha viajado de avião (o Felipe nunca, foi a primeira experiência dele) então até mesmo as coisas mais simples desde despachar malas e achar o portão de embarque eram novidade para nós.

Destino final: Bariloche!

Nosso voo tinha escala em Buenos Aires e chegando lá – com muita neblina – nosso voo foi cancelado, o que me deixou extremamente nervosa e desconfortável. Afinal, era minha primeira experiência em outro país, eu não falava a língua deles e ainda não gosto nem um pouco de voar, passei mal no aeroporto de ansiedade mas deu tudo certo!

Chegamos em Bariloche no final do dia e depois quase jogarem meus docinhos fora (porque claro que eu levei muitos doces que eu não pude comer no casamento para devorá-los durante a lua de mel; eu não fazia ideia de que isso poderia me dar algum problema no aeroporto, mas deixaram passar) eu me senti muito importante quando vi um rapaz nos esperando com uma plaquinha com meu sobrenome, foi o momento mais ostentação da minha vida! rs

A cidade é incrível de linda, nosso hotel era um resort bem de frente para o lado da cidade e era enorme! Era um chalé de madeira, o quarto mais próximo da piscina do hotel e sim usamos muito a piscina! Fomos pra lá entre o final de maio e começo de junho, ainda não era inverno, mas já fazia temperaturas bem baixas (por volta do zero grau) e muitas vezes negativas com chuva, mas isso não estragou nem um pouco a beleza da cidade.

Patagônia

No segundo dia fizemos um passeio com o Julio, um querido que nos buscou no aeroporto e nos conduziu nesses primeiros momentos conhecendo a cidade, vimos vistas de tirar o fôlego! A patagônia é muito linda e olha que vimos apenas umas pequenina parte dela! No final do dia ele nos deixou no centro da cidade e foram nossos primeiros momentos nos virando sozinhos, até que não foi tão difícil.

Lá, diferentemente de Buenos Aires, eles se esforçaram muito para nos entender e faziam isso com bastante naturalidade (vai tanto brasileiro pra lá que eles brincam que a cidade deveria se chamar Brasiloche). Julio também nos apresentou a uma loja onde no fundo do estoque podíamos trocar dinheiro, por mais duvidoso que parecesse deu muito certo! rs

Nos dias que ficamos lá nossa rotina foi passear de manhã, depois comíamos e passeávamos pelo centro da cidade e no fim do dia comprávamos alguma coisa pra comer e íamos pro hotel onde corríamos para piscina aquecida acompanhados de uma cerveja e ficávamos lá até fechar a piscina. Ai fica a parte legal de ficar perto da piscina, os outros casais chegavam todo encapotados e nós colocávamos o roupão, contávamos até 3 e corríamos uns 10 passos até a piscina, era divertido até! Ficamos durante 5 dias lá e foi tempo suficiente para aproveitar bem a cidade naquela época do ano (visto que muitas atrações só funcionam no inverno) e fazer grande parte dos passeios disponíveis.

Na volta ainda ficamos mais 2 dias em Buenos Aires, fomos – claro – às famosas noites de tango e adoramos! Eu pensava que ficaria entediada mas fiquei fascinada a cada passo, é muito legal e bonito ver a agilidade dos dançarinos e o lugar era lindo também! Fomos ao piazzola caso você esteja procurando dicas.

Fizemos um city tour num dia e no outro ficamos livres para passear pela cidade e foi bem gostoso, eu confesso que gostei muito mais de Bariloche pois além de mais pessoal, já que era uma cidade pequena todos nos tratavam com muito carinho e individualidade, Buenos Aires como qualquer cidade grande era tudo muito mais ágil e impessoal.

A cidade é linda, mas estava muito na minha zona de conforto já que vivíamos em São Paulo na época, ficamos com certeza muito mais apaixonados por Bariloche.

Num geral, eu recomendo as duas viagens, principalmente se você nunca saiu do Brasil e não fala inglês é ótimo, pois estar num lugar com outra língua pode ser bem assustador mas lá é muito fácil de entender e ser entendido. Outro detalhe importante: lá é um país onde a moeda vale menos que o real, ou seja, lá você se sente como os americanos/europeus se sentem no Brasil, com a vantagem que Bariloche é realmente muito barata e você pode, por exemplo, comer em ótimos restaurantes pagando pouco. Na época que fomos era 4/1 e hoje, pelo que chequei o real está valendo mais, então aproveite!

Ah, quase ia me esquecendo. Você deve estar curioso (a) sobre a neve, não fomos na época certa (fomos no final do outono), mas demos sorte e no caminho para um passeio em outra cidade começou a nevar na estrada e foi mágico ver neve pela primeira vez, mesmo que muito rápido, ficamos muito felizes como você pode ver:

Até semana que vem! 🙂

Este conteúdo é de total responsabilidade do autor da coluna Isis Zimmerman. Acompanhe a Isis no YouTube.

Veja também:

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