Um amor que nasceu no Rio, cresceu em SP e criou raízes em Tel Aviv
Olá! Meu nome é Maristela e eu estou prestes a me mudar para Tel Aviv, Israel. Ainda estou naquele processo de tirar o visto, tomar coragem, arrumar minhas malas e ir sem olhar para trás.
Você deve estar pensando: ela provavelmente é uma garota judia, que provém de uma família com descendência israelense e quer voltar às suas origens. Bom, não é nada disso. Eu sou católica, venho de uma família com descendência italiana e sem nenhum ancestral israelita. Mas provavelmente meus filhos não poderão dizer o mesmo…
Onde tudo começou
Minha história começa em dezembro do ano passado, quando eu fui viajar com uma amiga para o Rio de Janeiro. Aliás, a viagem era para Paraty (RJ), mas uma semana antes de viajar, eu decidi que seria uma boa ideia aproveitar que estaríamos por perto e finalmente conhecer a Cidade Maravilhosa.
No meu segundo dia no Rio, um sábado cinza e chuvoso, decidimos conhecer o Jardim Botânico, já que ir à praia estava totalmente fora de questão. Pedimos um Uber e lá fomos nós! Chegando às redondezas, o motorista errou o caminho e foi parar na entrada do Parque Lage, provavelmente sem paciência pra continuar aquela corrida, ele acabou nos convencendo que lá seria um bom lugar para começar o nosso passeio.
E ele estava certo! O Parque Lage é lindo, até mesmo com chuva.
Estávamos tirando algumas fotos na parte em que fica a cafeteria, quando eu ouvi uma pergunta com um português meio enrolado “Lá atrás é o Corcovado?”, quando olhei de lado, percebi que era um gringo que tentava puxar assunto meio sem jeito.
O tal gringo…
O nome dele era Jordan e ele e um amigo estavam passando férias no Brasil. Ambos viviam em Israel. Ele pediu meu número para que pudéssemos sair à noite, e embora achasse aquela proposta um pouco arriscada (porque quando você cresce no interior, sempre escuta sua mãe dizer: “não é pra sair com quem você não conhece!”), eu tinha acabado de sair de um relacionamento de dois anos, e queria me permitir a todas as novas oportunidades possíveis.
Depois de trocarmos algumas mensagens, saímos no sábado à noite e também no domingo para nos despedirmos, já que na segunda de manhã eu voltaria para o interior de São Paulo.
Mas quem disse que uma simples despedida seria possível? O nosso “adeus” se transformou em um “até logo”, e um mês depois, dias antes de seu retorno para Tel Aviv, nos encontramos em São Paulo e passamos mais três dias juntos.
Eu tinha certeza que depois disso nós iríamos nos despedir, mas, de novo, não conseguimos. E então, dois meses depois, eu estava embarcando para Tel Aviv para visitar o gringo que nessas alturas já tinha se tornado o meu namorado.
A minha viagem foi no mês passado, e eu voltei para o Brasil com a decisão de que em alguns meses, eu voltaria para Tel Aviv para morarmos juntos.
E é agora que vocês começam a acompanhar a fase transitória da minha mudança para Israel. No meu próximo artigo vou contar sobre a minha viagem e como foi conhecer esse país maravilhoso.
A gente se fala em breve!
Este conteúdo é de total responsabilidade do autor da coluna Maristela Galati.
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